Curso de Portaria - Agente Patrimonial

Curso de Portaria - Agente Patrimonial

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Certificado opcional 


Informações adicionais 

Em caso de condomínio, este deve conter:

Condomínios com mais de 150 m² de área e com mais de 12 metros de altura precisam ser equipados com:

Iluminação de emergência

2. Extintores

3. Hidrantes

4. Alarmes

5 Escadas de segurança e posta corta-fogo, exigidas para construções posteriores a 1983 ·

Cada extintor deve cobrir uma área máxima de 500 m², de forma a que nenhuma pessoa precise percorrer mais de 25 metros para alcançar esse equipamento · Nesse raio, não pode haver menos do que dois extintores.

TIPOS DE EXTINTORES

Para ajudar no combate de pequenos focos de incêndio, foram criados os extintores. Há vários tipos de extintores de incêndio, cada um contendo uma substância diferente e servindo para diferentes classes de incêndio. Extintor com água pressurizada é indicado para incêndios de classe A (madeira, papel, tecido, materiais sólidos em geral). A água age por resfriamento e abafamento, dependendo da maneira como é aplicada. Extintor com gás carbônico, indicado para incêndios de classe C (equipamento elétrico energizado), por não ser condutor de eletricidade. Pode ser usado também em incêndios de classes A e B. Extintor com pó químico seco, indicado para incêndio de classe B (líquido inflamáveis). Age por abafamento. Pode ser usado também em incêndios de classes A e C. Extintor com pó químico especial, indicado para incêndios de classe D (metais inflamáveis). Age por abafamento. Não use água em fogo de classe C (material elétrico energizado), porque a água é boa condutora de eletricidade, podendo aumentar o incêndio. Em produtos químicos, tais como pó de alumínio, magnésio, carbonato de potássio, pois com a água reagem de forma violenta.

Recomendações:

Aprenda a usar os extintores de incêndio. Conheça os locais onde estão instalados os extintores e outros equipamentos de proteção contra fogo. Nunca obstrua o acesso aos extintores ou hidrantes. Não retire lacres, etiquetas ou selos colocados no corpo dos extintores. Não mexa nos extintores de incêndio e hidrantes, a menos que seja necessária a sua utilização ou revisão periódica.

CAUSAS MAIS COMUM DE INCÊNDIOS

 Segundo o Corpo de Bombeiros, não são comuns, grandes incêndios em condomínios residenciais. Mesmo assim, três fatores devem ser observados com atenção por serem causa frequente de acidentes:

Sobrecarga de energia em "T"s ou "benjamins"

2. Brincadeira de criança com material indevido, como isqueiros e papéis

3. Panelas esquecidas no fogo

Condomínios comerciais

Nos condomínios comerciais, as causas mais comuns de incêndio são relacionadas a curto-circuitos na parte elétrica. Papéis e cigarros também formam uma combinação perigosa. Algumas medidas ajudam a evitar problemas graves nestes casos: · Deixar as porta corta-fogo sempre desobstruídas · Não colocar latas de lixo nas escadas · Evitar trancar a caixa do hidrante · Verificar sempre furos nas mangueiras · Executar testes frequentes na rede de hidrantes · Isolar garagem do edifício com portas corta-fogo para evitar que incêndios em automóveis se propaguem pelo prédio.

CUIDADOS PREVENTIVOS CONTRA INCÊNDIOS

Ainda que grandes incêndios sejam muito raros em prédios, pequenos acidentes do gênero são relativamente comuns. Os funcionários devem ser treinados para saber como agir corretamente em situações de emergência. É conveniente, pelo menos uma vez por mês, checar o estado dos extintores, e fazer testes de funcionamento com as mangueiras dos hidrantes. Não deve haver correntes prendendo os extintores, nem cadeados na portinhola dos hidrantes. Observar se não houve despressurização de algum extintor (acionado acidentalmente ou por vandalismo). Se estiver despressurizado, o manômetro estará na faixa vermelha. Neste caso, tem que ser recarregado. Todos os extintores devem ser inspecionados anualmente, por empresa especializada. A cada 5 anos, recomenda-se realizar o teste de pressão. Também as mangueiras devem ser testadas anualmente por empresa especializada. · Não devem estar conectadas na tubulação. Verificar se a mangueira dos hidrantes está enrolada corretamente. Para dobrar, as conexões da mangueira com a tubulação de água e com o esguicho devem ficar para fora. Checar se a mangueira está em bom estado, sem furos ou desgastes. · A mangueira não deve ter água em seu interior, nem a caixa de hidrante. Isso ocasiona o apodrecimento do tecido da mangueira. O registro do barrilete do hidrante deve estar sempre aberto. As portas corta-fogo devem fechar completamente, sem estarem com calços ou com abertura obstruída.

ABANDONO DO PRÉDIO EM CHAMAS

O abandono de um edifício em chamas deve ser feito pelas escadas, com calma, sem afobar-se · Ao constatar o incêndio o prédio deverá ser evacuado · Nunca use o elevador para sair de um prédio onde há um incêndio · Se um incêndio ocorrer em no escritório ou apartamento, saia imediatamente. Muitas pessoas morrem por não acreditarem que um incêndio pode se alastrar com rapidez · Se você ficar preso em meio à fumaça, respire pelo nariz, em rápidas inalações. Se possível, molhe um lenço e utilize-o como máscara improvisada. Procure rastejar para a saída, pois o ar é sempre melhor junto ao chão · Use as escadas - nunca o elevador. Um incêndio razoável pode determinar o corte de energia para os elevadores. Feche todas as portas que ficarem atrás de você, assim retardará a propagação do fogo. · Se você ficar preso em uma sala cheia de fumaça, fique junto ao piso, onde o ar é sempre melhor. Se possível, fique perto de uma janela, de onde poderá chamar por socorro. · Toque a porta com sua mão. Se estiver quente, não abra. Se estiver fria, faça este teste: abra vagarosamente e fique atrás da porta. Se sentir calor ou pressão vindo através da abertura, mantenha-a fechada. · Se você não puder sair, mantenha-se atrás de uma porta fechada. Qualquer porta serve como couraça. Procure um lugar perto de janelas, e abra-as em cima e embaixo. Calor e fumaça devem sair por cima. Você poderá respirar pela abertura inferior. · Procure conhecer o equipamento de combate à incêndio para utilizá-lo com eficiência em caso de emergência. · Um prédio pode lhe dar várias opções de salvamento. Conheça-as previamente. NÃO salte do prédio. Muitas pessoas morrem sem imaginar que o socorro pode chegar em poucos minutos. · Se houver pânico na saída principal, mantenha-se afastado da multidão. Procure outra saída. Uma vez que você tenha conseguido escapar, NÃO RETORNE. Chame o Corpo de Bombeiros imediatamente Ao constatar um incêndio, ligue imediatamente para o Corpo de Bombeiros. Forneça informações precisas: 1. Nome correto do local onde está ocorrendo o incêndio. 2. Número do telefone de onde se está falando. 3. Nome completo de quem está falando. 4. Relato do que está acontecendo. 5. Em seguida, desligue o telefone e aguarde a chamada de confirmação do local. 36. INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS CONTRA INCÊNDIOS São equipamentos de pouco uso, mas que devem estar sempre em ordem e em perfeito estado de manutenção 36.1. Extintores · Observar se não houve despressurização de algum extintor (acionado acidentalmente ou por vandalismo). Se estiver despressurizado, o manômetro indica. Neste caso, tem que ser recarregado. · Deve haver pelo menos duas unidades extintoras por andar que atendam aos fogos de classe A, B e C · Verifique a vigência da recarga e do teste hidrostático. Ao retirar extintores para recarga, a empresa contratada deve deixar 100% de reposição temporária das peças removidas. · Confira o selo do extintor que garante que o equipamento ou serviço de manutenção foi certificado por uma instituição credenciada pelo Inmetro · Verifique se o lacre não está violado · Faça a recarga anual e o teste hidrostático, realizado a cada cinco anos da data de fabricação ou do último teste 36.2. Mangueiras · Confira se os hidrantes têm a mangueira corretamente enrolada e dispõe de bico e chave "Storz" · A mangueira não deve ter água em seu interior, nem a caixa de hidrante. Isso ocasionaria o apodrecimento do tecido da mangueira. · O registro do barrilete do hidrante deve estar sempre aberto. · As mangueiras devem ser testadas periodicamente por empresas especializadas, e receber o anel de certificação deste teste · O teste de mangueiras deve ser feito com água e requer equipamento especializado. 36.3. Portas corta-fogo As portas corta-fogo devem estar em bom estado e devem ser mantidas fechadas; mas nunca trancadas. Nada deve obstruir sua abertura. Este item de segurança segura a fumaça por, no mínimo, 90 minutos. Nem só de câmeras e alarmes vive a segurança de um condomínio. Apesar de muito mais incomum que assaltos, os cuidados com incêndios devem estar sempre em dia. E um equipamento bastante útil nesses casos são as portas corta-fogo. Na realidade, na grande maioria dos edifícios construídos após 1983, as portas corta-fogo mantêm a fumaça e o fogo longe da rota de fuga dos moradores, em caso de incêndio no edifício. Por lei, o equipamento deve ser capaz de 90 minutos. 36.4 Portões automáticos Por que quebram tanto? Veja aqui dicas e orientações sobre os modelos mais adequados e contratação de manutenção preventiva Imagine-o dando problema mensalmente. Imagine o síndico desse empreendimento sendo questionado, a cada falha, e tendo que explicar para muitos moradores, o problema da vez. Esse cenário é o que muitos síndicos precisam enfrentar com seus portões elétricos, ou automáticos.Imagine um equipamento que, dependendo do condomínio, pode ser acionado mais de mil vezes por dia, cujo trabalho seja crucial tanto para a segurança quanto para o bem estar dos moradores do condomínio. O equipamento surgiu para dar rapidez e autonomia à entrada e saída dos moradores do condomínio. Com um pequeno controle, é possível acionar o portão da garagem para que o mesmo se abra, permitindo a passagem do veículo, e se fechando em seguida, sem que ninguém precise sair do seu carro, ou do seu posto de trabalho. 36.4.1. Acesso Atualmente há diversas formas de se acionar a abertura da garagem, a maioria por rádio-frequência – seja o próprio morador ou um controlador de acesso remoto. Há também selos ou tags, como os usados para pagar pedágios em rodovias. Porém, o mais seguro é combinar o acionamento por rádio frequencia linear, mais moderno, combinado com a digitação de uma senha em uma botoeira na entrada da garagem. Dessa forma, ao abrir o vidro, o controlador de acesso consegue ver se é o morador quem está abrindo o portão, e com a utilização da senha, fica mais fácil acionar um código de pânico, caso haja alguém escondido dentro do carro, por exemplo. O sistema de rádio frequência linear também permite que haja maior controle de horários, saber quem entrou ou saiu em um determinado horário, além de liberar a entrada e/ou saída de prestadores de serviços em horários previamente combinados. Outro ponto positivo é que em caso de perda ou roubo esse acionador específico pode ser excluído do sistema, evitando assim que ladrões ingressem no condomínio após a perda ou roubo do mesmo. 36.4.2. Manutenção A manutenção preventiva, como sempre, é crucial para que a vida útil do equipamento se prolongue. Uma boa empresa de manutenção é fundamental. Os funcionários, porém, também devem colaborar. Manter os trilhos limpos, e perceber se o tempo de abertura e fechamento permanecem sempre constantes são de extrema ajuda. O portão também não deve se fechar com muita rapidez de uma hora para a outra, nem apresentar barulhos ou trepidações. Além disso, os funcionários devem colaborar não utilizando a garagem como entrada e saída de pedestres. Caso isso seja necessário – como nos empreendimentos em que moradores com animais só podem entrar e sair por esse local – deve-se deixar o portão completar seu ciclo, e não deixando-o aberto apenas o suficiente para que o pedestre saia. O mesmo vale para quando um segundo carro aproxima-se do portão ainda em fechamento. Deve-se esperar o fechamento completo para, então, abrir o portão novamente. O cuidado com a fiação do sistema também é importante. Caso o portão apresente muitos curtos, vale verificar se os fios estão em boas condições. Uma observação acurada do equipamento também colabora para prolongar sua vida útil. Não é normal que o portão ou o motor apresente defeitos ou necessitem de reparo mensalmente. 36.4.3. Em caso de quebras Em caso de quebra do portão, deve-se desligar o equipamento, para que ele possa ser aberto e fechado manualmente. O ideal é que haja um funcionário designado para isso, evitando que o porteiro deixe a guarita vazia. Logo que o equipamento falhar, deve-se ligar para a empresa de manutenção, para que um técnico chegue o mais rápido possível para efetuar o reparo. É importante lembrar que o porteiro não deve nunca abrir o portão do lado de fora do condomínio. É preciso muita atenção em caso de emergência referente ao fechamento do portão por parte do porteiro, pois, em caso de acidente com o carro de um morador, o seguro deve cobrir o prejuízo – tanto do automóvel quanto do portão. PRIMEIROS SOCORROS 37. PRIMEIROS SOCORROS Constituem-se no primeiro atendimento prestado à vítima em situações de acidentes ou infortúnios, por um socorrista, no local do acidente.Como devemos atuar A função importante do socorrista é a de manter a vítima viva até a chegada do socorro adequado, bem como não ocasionar outras lesões ou agravar as já existentes. Assim, pretendemos deste modo entender da necessidade de um "Manual de Primeiros Socorros" e de aparatos disponíveis de primeiros socorros, que tem ou que deve de preferência ser colocado de forma visível junto das farmácias normalmente oferecidas pelas Companhias de Seguros. 37.1 - Como socorrer Sempre que há um acidente, existe uma série de passos que podem ser dados no sentido de MELHORAR e de NÃO AGRAVAR o estado da vítima. 37. 2 - Estado de Choque Se a vitima apresentar pulso rápido, respiração acelerada e superficial, suores frios, frio e palidez, isto se classifica ESTADO DE CHOQUE. O que se deve fazer: Desapertar a roupa; acalmar a vítima, conversando com ela; levantar as pernas a cerca de 30 cm do chão; agasalhar a vítima, por exemplo, tapando-a com uma manta. O que não se deve fazer: Dar de beber. 37.3 - Inconsciente Se a vítima não reage a estímulos verbais e não reage a estímulos fiscos, encontra-se INCONSCIENTE. O que se deve fazer: Transportar a vítima para um lugar arejado; desapertar a roupa; deitá-la na posição lateral de segurança (vítima deitada de bruços com a cabeça virada para o lado direito; braço direito servindo de apoio à cabeça; perna direita apoiando a perna esquerda). O que não se deve fazer: Dar de beber à vítima. 37.4 - Amputação Se a vítima apresenta um membro ou parte dele totalmente separado do resto do resto do corpo, sofreu uma AMPUTAÇÃO. O que se deve fazer: Guardar o membro num saco de plástico limpo e fechá-lo; colocar esse saco dentro de outro com gelo e sal e fechá-lo também; transportar a vítima, rapidamente para o Hospital, juntamente com o saco que contém o membro. O que não se deve fazer: Desfazer-se do membro amputado não enviar o membro juntamente com a vítima para o Hospital. 37.5 - Envenenamento por via oral Se a vítima ingeriu produto venenoso, sofre um ENVENENAMENTO por via ORAL. O que se deve fazer: Se ingeriu um PRODUTO NÃO CORROSIVO, provocar-lhe vômitos - poderá ser dado a beber água morna com muito sal. Se ingeriu um PRODUTO CORROSIVO OU DERIVADO DO PETRÓLEO, dar-lhe a beber leite frio. O que não se deve fazer: Se a vítima ingeriu um PRODUTO CORROSIVO OU DERIVADO DO PETRÓLEO, NUNCA PROVOCAR VÔMITO. 37.6 - Envenenamento por via respiratória Se a vítima sente tonturas, está eufórica (intoxicação com monóxido de Carbono), sente-se a desfalecer (intoxicação com Gás Butano), sofreu um ENVENENAMENTO POR VIA RESPIRATÓRIA. O que se deve fazer: Levar a vítima para um local arejado, tendo o cuidado de não respirar o ar contaminado; deixar a vítima em repouso; aguardar socorro profissional. Se a vítima tiver uma paragem respiratória apenas um socorrista deverá aplicar respiração boca-a-boca. O que não se deve fazer: Entrar no local contaminado, sem proteção respiratória, tornando-se outra vítima. Se o gás for inflamável, ligar interruptores. 37.7 - Fratura Se a vítima apresenta dor localizada, mobilidade anormal, incapacidade de fazer alguns movimentos, hemorragia (caso de fratura exposta), muito possivelmente tem uma fratura. O que se deve fazer: O menor número possível de movimentos à vítima; instalá-la confortavelmente; cortar a roupa, se necessário; imobilizar a articulação; se a fratura for exposta, colocar uma compressa. O que não se deve fazer: Pegar na vítima. 37.8 - Hemorragia Se a vítima apresenta uma ferida de onde jorra sangue vivo, está com uma hemorragia. O que se deve fazer: Elevar a parte do corpo que sangra; estancar a hemorragia colocando um pano limpo e comprimindo sobre a ferida. Se o pano ficar ensopado, colocar outro por cima. Proteger a zona com uma ligadura, sem apertar. O que não se deve fazer: Garrote caso não seja socorrista, e só em caso extremo. Aplicar ligaduras apertadas. 37.9 - Queimadura Se a vítima apresenta pele vermelha, quente e seca (queimadura do 1º Grau) e ainda bolhas com líquido claro (queimaduras do 2º Grau); destruição profunda dos tecidos (queimadura do 3º Grau) sofreu uma QUEIMADURA. O que se deve fazer: No caso de queimaduras do 1º e 2º grau, imergir a zona afetada em água fria, até que a vítima não sinta dor e aplicar uma pomada hidratante, tendo o cuidado de não rebentar as bolhas. Nos casos de Queimaduras do 3º Grau, aplicar uma compressa a cobrir a zona afetada e transportar imediatamente a vítima ao Hospital. O que não se deve fazer: Rebentar as bolhas, apertar. O que não se deve fazer: Garrote caso não seja socorrista, e só em caso extremo. Aplicar ligaduras apertadas. 37.9 - Queimadura Se a vítima apresenta pele vermelha, quente e seca (queimadura do 1º Grau) e ainda bolhas com líquido claro (queimaduras do 2º Grau); destruição profunda dos tecidos (queimadura do 3º Grau) sofreu uma QUEIMADURA. O que se deve fazer: No caso de queimaduras do 1º e 2º grau, imergir a zona afetada em água fria, até que a vítima não sinta dor e aplicar uma pomada hidratante, tendo o cuidado de não rebentar as bolhas. Nos casos de queimaduras do 3º Grau, aplicar uma compressa a cobrir a zona afetada e transportar imediatamente a vítima ao Hospital. O que não se deve fazer: Rebentar as bolhas. 38. SITUAÇÕES VITAIS 38. 1 Que fazer em caso de acidente • Dominar rapidamente a situação e prevenir perigos mortais. • Afastar os feridos dos locais onde estes possam correr perigo (ex. estradas, fogo). Quando não for estritamente necessário nunca se deverá mover um ferido! • Em caso de acidente de viação deve-se colocar o triângulo de sinalização num local bem visível e usar o colete de sinalização. • Caso haja necessidade de chamar uma ambulância deverá mandar-se um terceiro. Nunca se deve deixar um ferido sozinho. • Devem verificar-se o tipo e importância das lesões, controlar o pulso e a respiração do ferido. • Os feridos graves deverão ser cuidados de acordo os princípios explicados em baixo. A - Paragem respiratória - desobstruir vias respiratórias, praticar respiração artificial. B - Hemorragias - colocar o ferido numa posição correta; aplicar a atadura que impeça a hemorragia. C - Estado de choque - tomar medidas preventivas: alívio da dor; repouso; proteção do frio. Na maioria das situações, exceto nos casos de suspeita de fratura da coluna vertebral ou do pescoço, deverá colocar a vítima na posição lateral de segurança (PLS). 39. POSIÇÃO LATERAL DE SEGURANÇA Vire o corpo da vítima inconsciente, mas ainda a respirar, para a posição lateral de segurança, o que impedirá que sangue, saliva ou a língua obstruam as vias respiratórias. Estenda ao longo do corpo da vítima o braço que ficar mais perto de si. Cruze o outro braço sobre o peito. Cruze a perna mais afastada sobre a que está mais próxima. Ampare a cabeça da vítima com uma das mãos e com a outra a agarre pela anca mais afastada. Vire a vítima de bruços, puxando-a rapidamente para si e amparando-a com os joelhos. Puxe a testa da vítima para trás, de modo a que a garganta fique direita. Assim, as vias respiratórias manter-se-ão desimpedidas, o que permite que a vítima respire livremente. Dobre o braço que fica mais próximo de si para lhe sustentar o tronco. Dobre a perna mais próxima para servir de apoio ao abdômen. Retire o outro braço de debaixo do corpo. Quando há fratura de um braço ou de uma perna ou por qualquer motivo esse membro não puder ser utilizado como apoio da vítima na posição lateral de segurança, coloque um cobertor enrolado debaixo do lado ileso da vítima, o que elevará o corpo desse lado e deixará as vias respiratórias desimpedidas. 40. OS 10 MANDAMENTOS DO SOCORRISTA 1. Mantenha a calma. 2. Tenha em mente a seguinte ordem de segurança quando você estiver prestando socorro: Você é a prioridade (o socorrista). Depois a sua equipe (incluindo os transeuntes). E por último e nem menos importante, a vítima. Isso parece ser contraditório a primeira vista, mas tem o intuito básico de não gerar novas vítimas. 3. Ao prestar socorro, é fundamental ligar ao atendimento pré-hospital de imediato ao chegar no local do acidente. Podemos por exemplo discar 3 números: 112. 4. Sempre verifique se há riscos no local, para você e sua equipe, antes de agir no acidente. 5. Mantenha sempre o bom senso. 6. Mantenha o espírito de liderança, pedindo ajuda e afastando os curiosos. 7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam atrapalhar ajudá-lo-ão e sentir-se-ão mais úteis. 8. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma imprudente, com pressa). 9. Em caso de múltiplas vítimas dê preferência à aquelas que correm maior risco de vida como, por exemplo, vítimas em parada cardiorrespiratória ou que estejam sangrando muito. 10. Seja socorrista e não herói (lembre-se do 2o mandamento). 41. PARAGEM CARDÍACA 41.1. Sinais e sintomas Ausência de pulso e dos batimentos cardíacos, além de acentuada palidez. Se detectado algum desses sinais a ação deve ser imediata e não será possível esperar o médico para iniciar o atendimento. Aplique a massagem cardíaca externa. 42. MASSAGEM CARDÍCA 42. 1. Como fazer a massagem cardíaca Colocar a vítima deitada de costas em superfície plana e dura. As mãos do atendente de emergência devem sobrepor a metade inferior do esterno. Os dedos ficam abertos sem tocar o tórax. A partir daí deve-se pressionar vigorosamente, abaixando o esterno e comprimindo o coração de encontro a coluna vertebral. Em seguida, descomprima. Repetições: quantas forem necessárias até a recuperação dos batimentos. É recomendável a média de 60 compressões por minuto. Cuidados: Em jovens a pressão deve ser feita com apenas uma das mãos e em crianças com os dedos. Essa medida evita fraturas ósseas no esterno e costelas. Se houver parada respiratória juntamente com a cardíaca ambas devem ser realizadas, reciprocamente. 42.2. O que pode causar Choque elétrico, estrangulamento, sufocação, reações alérgicas graves e afogamento. 43. ATAQUE CARDÍACO 43.1. Sinais e sintomas Dor, respiração, suores, vômitos e outros sinais. 43.1.1. O que fazer Mantenha a pessoa sentada ou deitada, desaperte-lhe as roupas, cubra-o se sentir frio, não tente transportá-lo sem ajuda ou supervisão médica. Somente dê algum medicamento se a vítima se ela já faz uso e costuma tomar em emergências. 44. PARAGEM RESPIRATÓRIA 44.1. Como detectar: Observar os sinais graves: Se o peito da vítima não se mexer ou se os lábios, face, língua e unhas ficarem azulados, certamente houve parada respiratória. Como fazer a respiração artificial ou de socorro: Afrouxe roupas, desobstrua a circulação do pescoço, peito e cintura. Desobstrua as vias aéreas (boca ou garganta). Coloque a vítima em uma posição correta. Ritmo: 15 respirações por minuto. Observação importante: ficar atento para reiniciar o processo a qualquer momento, caso seja necessário. Levantar o pescoço com uma das mãos, inclinando a cabeça para trás. Com a mesma mão, puxe o queixo da vítima para cima, impedindo que a língua obstrua a entrada e saída de ar. Coloque a boca sobre a boca. Feche bem as narinas da vítima com o polegar e o indicador. Depois sopre dentro da boca até que o peito se levante e deixe que o indivíduo expire livremente. Repita o processo na freqüência de 12 a 15 vezes por minuto (aproximadamente 1 insuflação de 5 em 5 segundos). Durante a insuflação deve verificar-se se a caixa torácica se eleva indicando nesse caso que a via respiratória se encontra livre. Em certos casos, por exemplo, na presença de vômitos ou de lesões na cara, a insuflação pode ser praticada através de um lenço ou qualquer pedaço de pano colocado sobre a boca do acidentado. Se a existência de lesões na face, ou outros motivos, não permitirem praticar a respiração boca a boca, insuflar-se-á o ar pelo nariz. Neste caso, coloca-se uma mão uma mão sobre a sua fronte para manter a cabeça inclinada para trás, e com a outra tapa-se a abertura bocal. Para não lhe comprimir as asas do nariz, abre-se a sua boca ao máximo. Quando se suspeitar que existe uma lesão das vértebras cervicais, procura-se fazer com que as vias respiratórias fiquem livres elevando com cuidado o maxilar da vítima, introduzindo-lhe o polegar na boca ou pegando-lhe pelo ângulo do queixo. Para não lhe comprimir as asas do nariz, abre-se a sua boca ao máximo. 44.2. Com crianças pequenas Deitar a criança com o rosto para cima e a cabeça inclinada para trás. Levantar o queixo projetando-o para fora. Evitar que a língua obstrua a passagem de ar. Colocar a boca sobre a boca e o nariz da criança e soprar suavemente até que o pulmão dela se encha de ar e o peito se levante. Deixe que ela expire livremente e repita o método com o ritmo de 15 respirações por minuto. Pressione também o estômago para evitar que ele se encha de ar. 44.3. Cuidados: Mantenha a vítima aquecida e afrouxe as roupas dela. Aja imediatamente, sem desanimar. Mantenha a vítima deitada. Não dê líquidos para a vítima inconsciente. Nunca dê bebidas alcoólicas logo após recobrar a consciência. São aconselháveis café ou chá. O transporte da vítima é desaconselhável, a menos que seja possível manter o ritmo da respiração de socorro. A posição precisa ser deitada. Procure um médico e transporte a vítima quando ela se recuperar. 44.4. O que pode causar: Gases venenosos, vapores químicos ou falta de oxigênio. Procedimento: remover a vítima para local arejado e fora de perigo de contaminação. Em seguida, aplique a respiração artificial pelo método boca-a-boca. Afogamento Procedimento: retirar a vítima da água. Inicie a respiração artificial imediatamente assim que ela atinja local plano, como por exemplo, no próprio barco. Agasalhe e comprima o estômago, se necessário, para expulsar o excesso de água. Sufocação por saco plástico Procedimento: rasgar e retirar o saco plástico, depois iniciar a respiração boca-a-boca. Choque elétrico Procedimento: não tocar na vítima até ter a certeza que ela não está mais em contato com a corrente. Pode-se desligar a tomada quando possível ou tentar afastar a vítima do contato elétrico com uma vara ou algo semelhante que não seja condutor elétrico. Em seguida inicie a respiração artificial. Abalos violentos resultantes de explosão ou pancadas na cabeça e envenenamento por ingestão de sedativos ou produtos químicos Procedimento: iniciar imediatamente a respiração boca-a-boca. Soterramento Procedimento: fazer respiração boca-a-boca vigorosamente, evitando novos desmoronamentos. Tentar liberar o tórax da vítima. Sufocação por corpos estranhos nas vias aéreas do bebê, da criança, do adulto Procedimento: desobstruir as vias aéreas e iniciar a respiração artificial. 45. ESTADO DE CHOQUE Sinais e sintomas: pele fria, sudorese, palidez de face, respiração curta, rápida e irregular, visão turva, pulso rápido e fraco, semiconsciência, vertigem ou queda ao chão, náuseas ou vômitos. 45.1. O que fazer 1 - Avaliar rapidamente o estado da vítima e estabelecer prioridades. 2 - Colocar a vítima em posição lateral de segurança (PLS) se possível com as pernas elevadas. 3 - Afrouxar as roupas e agasalhar a vítima. 4 - Lembre-se de manter a respiração. Fornecer ar puro, ou oxigênio, se possível. 5 - Se possível dê-lhe líquidos como água, café ou chá. 45.1.1. O que pode causar Queimaduras, ferimentos graves ou externos Esmagamentos Perda de sangue Envenenamento por produtos químicos Ataque cardíaco Exposições extremas ao calor ou frio Intoxicação por alimentos Fraturas 46. DESMAIO Pode ser considerado um leve estado de choque. Palidez, enjoo, suor constante, pulso e respiração fracos. 46.1. O que fazer 1 - Colocar a vítima em posição lateral de segurança com as pernas elevadas. 2 - Abaixar a cabeça e realizar leve pressão sobre a nuca. 3 - Desapertar as roupas que estejam apertadas. 4 - Nunca se deve dar de beber a uma pessoa desmaiada! Apenas quando recuperar o conhecimento (quando for capaz de segurar o copo por ela própria). 46.2. O que pode causa Emoções súbitas, fadiga, ar sufocante, dor, fome ou nervosismo. 47. FERIMENTOS LEVES OU SUPERFICIAIS O que fazer Faça a limpeza do local com soro fisiológico ou água corrente, curativo com mercúrio cromo ou iodo e cubra o ferimento com gaze ou pano limpo, encaminhando a vítima ao pronto socorro ou UBS. 47.1. Cuidados Não tente tirar farpas, vidros ou partículas de metal do ferimento. 48. FERIMENTOS PROFUNDO (caso haja hemorragia, siga as instruções anteriores) 48.1. Ferimentos abdominais abertos Procedimentos Evite mexer em vísceras expostas, cubra com compressa úmida e fixe-a com faixa, removendo a vítima com cuidado a um pronto-socorro mais próximo. 48.2. Ferimentos profundos no tórax Procedimentos Cubra o ferimento com gaze ou pano limpo, evitando entrada de ar para o interior do tórax, durante a inspiração. Aperte moderadamente um cinto ou faixa em torno do tórax para não prejudicar a respiração da vítima. 49. FERIMENTOS NA CABEÇA Procedimentos: afrouxe suas roupas, mantenha a vítima deitada em decúbito dorsal e agasalhada. Faça compressas para conter hemorragias, removendo-a ao posto de saúde mais próximo. Não dar de beber ou comer a um ferido. Não será aconselhável se tiver de ser operado. Os alimentos sólidos podem piorar o seu estado. 50. FERIMENTOS PERFURANTES O que são: Lesões causadas por acidente com vidros e metais, etc. O que fazer: Farpas - Prenda-as com uma atadura sobre uma gaze. Atadura - Nos dedos, mãos, antebraço ou perna, cotovelo ou joelho - Como fazer. Bandagem - Serve para manter um curativo, uma imobilização de fratura ou conter provisoriamente uma parte do corpo lesada. 50.1. Cuidados: A região deve estar limpa e os músculos relaxados. Começar das extremidades dos membros lesados para o centro. Qualquer enfaixado ou bandagem que provoque dor ou arroxeamento na região deve ser afrouxada imediatamente. 51. FERIMENTOS NA CABEÇA O que fazer: Quando se suspeita que exista comoção cerebral (perda de conhecimento durante 1 hora, indisposição e vômitos - Deverá evitar-se todo o esforço corporal. Em caso de inconsciência ou de inquietação, deite a vítima de costas e afrouxe suas roupas, principalmente em volta do pescoço. Agasalhe a vítima. Havendo hemorragia em ferimento no couro cabeludo, coloque uma compressa ou um pano limpo sobre o ferimento. Pressione levemente. Prenda com ataduras. Se o sangramento for no nariz, na boca ou num ouvido, vire a cabeça da vítima para o lado que está sangrando. Se escoar pelo ouvido um líquido límpido, incolor, deixe sair naturalmente, virando a cabeça de lado. - Deverá recorrer a tratamento médico. 51.2. No caso de feridas graves: - Deverá praticar-se uma atadura protetora de uma eventual lesão traumática. - Se o ferido tiver perdido o conhecimento deverá ser colocado em posição lateral de segurança (PLS). - Deverá ser transportado ao hospital de preferência em ambulância. Nunca se deve tentar tirar lascas/fraguimentos de osso. Ataduras: Com o objetivo de manter um curativo, uma imobilização de fratura ou conter provisoriamente uma parte do corpo, empregam-se ataduras. Na falta de ataduras, use tiras limpas de um lençol, de uma saia, um lenço, um guardanapo ou uma toalha. Na aplicação de uma bandagem tome os seguintes cuidados: A região deve estar limpa,os músculos relaxados. Enfaixe no sentido da extremidade para o centro, Ex: nos membros superiores, no sentido da mão para o braço. Não imprima uma pressão excessiva ao enfaixar. A circulação deve ser mantida. Deixe sempre as extremidades (dedos) livres, para observar cor roxa e fria na pele local. 52. FRATURA Em caso de fratura, o primeiro socorro consiste apenas em impedir o deslocamento das partes quebradas, evitando maiores danos. Existem 2 tipos de fraturas: Fechadas: Quando o osso quebrou-se, mas a pele não foi perfurada. Expostas: Quando o osso está quebrado e a pele rompida. Deve-se desconfiar de fratura sempre que a parte suspeita não possua aparência ou função normal ou quando haja dor no local atingido, incapacidade de movimentar o membro, posição anormal do mesmo ou, ainda, sensação de atrito no local suspeito. 53. FRATURAS FECHADAS O que fazer: Coloque o membro acidentado em posição tão natural quanto possível, sem desconforto para a vítima. Imobilize a fratura, movimentando o menos possível. Ponha talas sustentando o membro atingido. As talas deverão ter comprimento suficiente para ultrapassar as juntas acima e abaixo da fratura. Qualquer material rígido pode ser empregado, como: tala, tábua, estaca, papelão, vareta de metal ou mesmo uma revista grossa ou um jornal grosso e dobrado. Use panos ou outro material macio para acolchoar as talas, a fim de evitar danos à pele. As talas devem ser amarradas com ataduras, ou tiras de pano, não muito apertadas, e no mínimo, quatro pontos: abaixo da junta, abaixo da fratura acima da junta, acima da fratura. Outro recurso no caso de fratura de perna é amarrar a perna quebrada na outra, desde que sã, tendo o cuidado de colocar entre ambas um lençol ou manta dobrados. 54. FRATURA EXPOSTAS O que fazer: Coloque uma gaze, um lenço ou um pano limpo sobre o ferimento, fixe firmemente o curativo no lugar, utilizando uma bandagem forte – gravata ou tira de roupa, cinto etc. No caso de hemorragia grave, siga as instruções da página de hemorragia. Mantenha a vítima deitada, aplique talas, conforme descrito para as fratura fechadas, sem tentar puxar o membro ou fazê-lo voltar a sua posição natural. Transporte a vítima somente após imobilizar a parte fraturada. Chame ou leve o paciente a um médico ou a um hospital, de carro ou de ambulância, tão logo a fratura seja imobilizada. Não desloque ou arraste a vítima até que a região suspeita de fratura tenha sido imobilizada, a menos que a vítima se encontre em iminente perigo. 55. LESÕES NA COLUNA VERTEBRAL O que fazer: Ter cuidado no atendimento e no transporte fazendo imobilização correta. Manter a vítima imóvel e devidamente agasalhada. Verifique a respiração e esteja pronto para iniciar o método boca-a-boca, se necessário. 56. LUXAÇÕES OU DESLOCAMENTOS DAS JUNTAS (BRAÇO, OMBRO) Observe os sinais: Deslocamento de ossos, juntas do lugar. 57. ENTORSES E DISTENSÕES O que fazer: Também servindo para o caso acima (56.) Trate como se fosse fratura. Aplique gelo e compressas frias no local. Cuidados: O calor aumenta a dor e o inchaço, portanto, nada de aplicar nada quente sobre a região afetada. 58. HEMORRAGIAS A perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo - veia ou artéria. Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente. A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em minutos. Não perca tempo! Estanque-a. - Use uma compressa limpa e seca: de gaze, de pano ou mesmo um lenço limpo elevando a parte do corpo que sangra. - Coloque a compressa sobre o ferimento - Pressione com firmeza - Use atadura, uma tira de pano, gravata ou outro recurso que tenha a mão para amarrar a compressa e mantê-la bem firme no lugar - Caso não disponha de uma compressa, feche a ferida com o dedo ou comprima com a mão evitando uma hemorragia abundante - Pontos de pressão - calque fortemente, com o dedo ou com a mão de encontro ao osso, nos pontos onde a veia ou a artéria são mais fáceis de encontrar. Esses pontos são fáceis de decorar, desde que você os observe com atenção. - Se o ferimento for nos braços ou nas pernas, sem fratura, a hemorragia será controlada mais facilmente levantando-se a parte ferida. - Se o ferimento for na perna - dobre o joelho. Se o ferimento for no antebraço - dobre o cotovelo. Mas sempre tendo o cuidado de colocar por dentro da parte dobrada, bem junto da articulação, um chumaço de pano, algodão ou papel. Atenção, os torniquetes são usados essencialmente nos casos de amputação ou esmagamento de membros e só podem ser colocados no braço ou na coxa. Como fazer um torniquete - Use panos resistentes e largos. Nunca use arame, corda, barbante ou outros materiais muito finos ou estreitos que possam ferir a pele. - Enrole o pano em volta da parte superior do braço ou da perna, logo acima do ferimento. - Dê um meio nó - Coloque um pequeno pedaço de madeira no meio nó - Dê um nó completo sobre a madeira. - Torça o pedaço de madeira até parar a hemorragia. Fixe o pedaço de madeira. - Marque com lápis, batom ou carvão na testa ou em qualquer lugar visível da vítima, as letras "TQ" (torniquete) e a hora. - Não cubra o torniquete. - O torniquete só deve ser usado quando outro método não for eficiente ou se houver somente um socorrista e a vítima necessitar de outros cuidados importantes. - Desaperte gradualmente o torniquete a cada 10 ou 15 minutos. Se a hemorragia não voltar, deixe o torniquete frouxo no lugar, de modo que ele possa ser reapertado em caso de necessidade. Atenção, a qualquer tempo se o paciente ficar com as extremidades dos dedos frias e arroxeadas, afrouxe um pouco o torniquete, o suficiente para restabelecer a circulação, reapertando a seguir caso prossiga a hemorragia. Ao afrouxar o torniquete, comprima o curativo sobre a ferida. Enquanto estiver controlando a hemorragia, proceda da seguinte forma: Mantenha a vítima agasalhada com cobertores ou roupas, evitando seu contato com o chão frio. 59. QUEIMADURAS O que são: Toda e qualquer lesão decorrente da ação do calor sobre o organismo é uma queimadura. 59.1. Gravidade: Uma pessoa com 25% do corpo queimado está sujeita a "choque de queimadura" e pode morrer se não receber imediatamente os primeiros socorros. 59.1.1. O que pode causar: Corpo em contato com: chama, brasa ou fogo, vapores quentes, líquidos ferventes, sólidos superaquecidos ou incandescentes, substâncias químicas, emanações radioativas, radiações infravermelhas e ultravioletas e eletricidade. 59.2. Classificação das queimaduras: 1º Grau – lesões das camadas superficiais da pele. Ex: raios solares. 2º Grau - formação de bolhas na área atingida. 3º Grau - atinge tecidos mais profundos até o osso. 59.2.1. Gravidade: O risco de vida está na extensão da superfície atingida devido ao estado de choque e contaminação da área (infecção bacteriana). O que fazer: Prevenir o estado de choque. Controlar a dor e evitar contaminação. 60. QUEIMADURAS MENORES 60.1. Pequenas queimaduras: Atingem menos de 10% do corpo. O que fazer: Lavar com água em abundância. 60.2. Grandes queimaduras: Atingem mais de 10% do corpo. O que fazer: Colocar um pano bem limpo e umedecido (não fure as bolhas, evite tocar a área queimada). Prevenir o estado de choque e levar ao hospital. 61. QUEIMADURAS QUÍMICAS Ácidos, soda cáustica e outros produtos químicos O que fazer: Pequenas - lavar o local com água corrente. Extensas - retirar toda a roupa atingida e lavar abundantemente com água a região. 61.1.Cuidados: Não aplique unguentos, graxas, bicarbonato de sódio ou outras substâncias em queimaduras. Não retire corpos estranhos ou graxas, caso tenha lesões. Não fure as bolhas existentes, nem toque com as mãos a área afetada. 62. QUEIMADURAS NOS OLHOS 62.1. O que pode causar: Contato dos olhos com substâncias irritantes, como ácidos, álcalis, água quente, vapor, cinzas quentes, pó explosivo, metal fundido e chama direta. O que fazer: Lavar os olhos com soro fisiológico, vendar com gaze umedecida e levar ao médico com urgência. Nota sobre incêndios nas pessoas: O fogo deve ser extinto imediatamente. Se não houver extintor à mão, deve-se usar um cobertor ou algo semelhante. A água é boa extintora, salvo nos incêndios de produtos que contenham óleos ou derivados do petróleo. Se as roupas contiverem óleos ou derivados devem ser retiradas assim que possível. Quando se incendeiam as roupas: deve apagar-se rapidamente com água. Quando não houver água à mão, a vítima deve rebolar-se pelo chão, apagando-lhe o fogo com um cobertor ou algo semelhante. Deve proteger-se o rosto das chamas. Nunca se deve correr com as roupas a arder 63. TRANSPORTE DE VÍTIMAS Antes de providenciar a remoção da vítima, controle hemorragias e respiração. Imobilize todos os pontos suspeitos de fraturas. Evite e/ou controle o estado de choque. Providencie uma maca. Durante a remoção ou transporte, em caso de ter que levantar o indivíduo, todo o seu corpo deve ser imobilizado e em particular a cabeça. Para conduzir a um local seguro, puxe a vítima pelo lado dos pés, protegendo a cabeça ou da cabeça, protegendo-a. Ao levantar uma vítima de acidente, proceda com os cuidados adequados, preservando a integridade da coluna cervical, solicitando sempre a ajuda de uma ou duas pessoas presentes. No caso de dois ou mais socorristas para o transporte, podem ser utilizados os métodos de apoio, de cadeirinha, em cadeira, em braço, nas costas, ou pela extremidade, conforme as condições do local. Poderá usar-se uma manta para servir de maca. Nesse caso, ao levantá-la terá de se manter a cabeça da vítima em cima e esticar-lhe as articulações das ancas e dos joelhos para lhe manter as costas e os braços direitos. Como fazer uma maca: Abotôe duas camisas ou enrole-as sobre duas varas ou bastões resistentes. Nota: não sendo estritamente necessário não deverá transportar a vítima. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS – PEQUENAS E GRANDES PROPORÇÕES Teoria do Fogo O Fogo: Amigo ou inimigo? O fogo é um produto da combustão de matérias inflamáveis, é conhecido desde a pré-história e desde aquele tempo tem trazido inúmeros benefícios ao homem; ele nos aquece e serve para preparar alimentos entre tantos outros benefícios. Os processos de combustão são responsáveis pela produção de cerca de 85 % da energia do mundo. O Incêndio nada mais é do que o fogo quando foge ao controle do homem, e causa inúmeros danos para as pessoas. Para extinguir um incêndio é necessário pessoal e material especializado, por isso simultaneamente com as primeiras medidas de combate e salvamento chame os bombeiros (193) com rapidez. Combustão e o Triângulo do Fogo Na Natureza do “Fogo” Só haverá “fogo” quando houver combustão! Para que haja Combustão é necessário que ocorra uma combinação entre os elementos combustível, Temperatura de Ignição e o oxigênio do ar atmosférico (Comburente). A combinação em proporções adequadas desses elementos produzirá um processo de desprendimento de calor e energia luminosa. O início da combustão requer a conversão do combustível para o estado gasoso, o que se dará por aquecimento (pirólise). Como regra geral, os materiais combustíveis queimam no estado gasoso. Submetidos ao calor, os sólidos e os líquidos combustíveis se transformam em gás para se inflamarem. Com exceção e, como casos raros, há o enxofre e os metais alcalinos (potássio, cálcio, magnésio e etc.) que se inflamam diretamente no estado sólido. Concluímos com isso que o que realmente queima não é o material em si, mas os gases/vapores em decomposição de uma matéria ou substância através do calor. Triângulo do Fogo O triângulo do fogo é a representação dos três elementos necessários para iniciar uma combustão. Esses elementos são o combustível que fornece energia para a queima, o comburente que é a substância que reage quimicamente com o combustível e a temperatura de ignição que é necessário para iniciar a reação entre combustível e comburente. Para que se processe esta reação, obrigatoriamente dois agentes químicos devem estar presentes: Combustível e Comburente Modernamente, foi acrescentado ao triângulo do fogo mais um elemento: A REAÇÃO EM CADEIA, formando assim o tetraedro ou quadrado de fogo. A função didática deste polígono de quatro faces é a de complementar o triângulo do fogo. Reação Química em Cadeia A reação em cadeia torna a queima auto sustentável. O calor irradiado das chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores, que se combinam com o oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor para o combustível, formando um ciclo constante. Temperatura de Ignição – Elemento que propicia a combustão Temperatura Nível de calor existente em um ambiente ou corpo. É a temperatura limite em que os combustíveis, Temperatura de Ignição desprendendo gases, entram em combustão (se incendeiam) ao contato com o oxigênio, independentemente de qualquer fonte de calor, por já estarem aquecidos. É importante identificar os principais pontos da temperatura: Ponto de Fulgor, Ponto de Combustão e Ponto de Ignição Ponto de Fulgor É a menor temperatura na qual um combustível liberta gases/vapor em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável e queimar quando aproximada uma fonte externa de calor. Porém, o ponto de fulgor não é suficiente para que a combustão seja mantida, ou seja, retirada a fonte de calor, a combustão cessará. Ponto de Combustão é a temperatura do combustível, acima da qual, ele desprende gases em quantidade suficiente para serem inflamados por uma fonte externa de calor e continuarem queimando, mesmo quando retirada esta fonte. Ponto de Ignição é a temperatura necessária para inflamar os gases que estejam se desprendendo de um combustível, só com a presença do comburente. Comburente – Elemento que propicia a combustão É todo elemento que, associando-se quimicamente ao combustível, é capaz de fazê-lo entrar em combustão na presença de uma fonte de calor inicial. O oxigênio é o comburente mais comumente encontrado, sua presença em concentrações a partir de 16% no ar atmosférico possibilita vida às chamas e intensifica a combustão. A atmosfera é composta por 21% de oxigênio, 78% de nitrogênio e 1% de outros gases. Em ambientes com a composição normal do ar, a queima desenvolve-se com velocidade e de maneira completa. Notam-se chamas. Contudo, a combustão consome o oxigênio do ar num processo contínuo. Quando a porcentagem do oxigênio do ar do ambiente passa de 21% para a faixa compreendida entre 16% e 9%, a queima torna-se mais lenta, notam-se brasas e não mais chamas. Quando o oxigênio contido no ar do ambiente atinge concentração menor que 9%, não há combustão. Combustível – Elemento que propicia a combustão É toda a substância capaz de queimar e alimentar a combustão. É o elemento que serve de campo de propagação ao fogo. Os combustíveis podem ser observados quanto ao estado físico, volatilidade e presença de comburente na sua estrutura Combustíveis quanto ao estado físico Os combustíveis, quanto ao estado físico, podem ser sólidos, líquidos ou gasosos, e a grande maioria precisa passar pelo estado gasoso para então, combinar com o oxigênio. A velocidade da queima de um combustível depende de sua capacidade de combinar com o oxigênio sob a ação do calor e da sua fragmentação (área de contato com o oxigênio). Combustíveis Sólidos - A maioria dos combustíveis sólidos transformam-se em vapores e, então, reagem com o oxigênio. Outros sólidos (ferro, parafina, cobre, bronze) primeiro transformam-se em líquidos, e posteriormente em gases, para então se queimarem. A madeira, papel e o tecido são exemplos comuns de combustíveis sólidos Combustíveis Líquidos - Os líquidos inflamáveis têm algumas propriedades físicas que dificultam a extinção do calor, aumentando o perigo para os Brigadistas de Incêndio. Os líquidos assumem a forma do recipiente que os contém. Se derramados, os líquidos tornam a forma do piso, fluem e se acumulam nas partes mais baixas. A gasolina, o álcool e o éter são exemplos comuns de combustíveis líquidos. Combustíveis Gasosos - Entre os combustíveis gasosos estão o gás natural ou os GLP (Gases Liquefeitos de Petróleo), representados pelo Propano e o Butano. Combustíveis quanto a volatilidade Volatilidade - Outro item a ser observado no combustível e a sua volatilidade, que é a facilidade com que os líquidos liberam vapores, porque quanto mais volátil for o líquido, maior a possibilidade de haver fogo, ou mesmo explosão. haja vista que já vimos que o na verdade quem queima são os gases liberados do material aquecido a sua temperatura de ignição. Chamamos de voláteis os líquidos que liberam vapores a temperaturas menores que 20º C. Fase inicial: → Temperatura ambiente a 38º C; → Produção de gases inflamáveis; → Oxigênio a 20% no ar. Queima lenta: → Nível de oxigênio baixo; → Alta temperatura; → Fumaça densa, rica em monóxido de carbono e carbono livre. Nesta fase as chamas podem deixar de existir se não houver ar suficiente para mantê-las (na faixa de 8% a o% de oxigênio). Descarga disruptiva → A ignição simultânea de todos os combustíveis no ambiente. → Alta temperatura do piso ao teto. Quando determinados combustíveis atingem seu ponto de ignição, simultaneamente haverá uma queima instantânea e concomitante desses produtos; o que poderá provocar uma explosão ambiental, ficando toda a área envolvida pelas chamas. Esse fenômeno é conhecido como flashover. Queima livre: → Gases aquecidos preenchem a parte mais alta do ambiente; → Ar frio permanece junto ao solo; → Ignição dos combustíveis nos níveis mais altos do ambiente; → A temperatura nas regiões superiores a 700ºC. Contracorrente: → A entrada de ar, rica em oxigênio, provoca explosão ambiental. → Oxigênio abaixo de 8% no ambiente; → Calor intenso; → Brasas, queima lenta; → Alta concentração de gases combustíveis. → Fumaça sob pressão num ambiente fechado; → Fumaça escura, tornando-se densa, mudando de cor (cinza e amarelada) saindo do ambiente em forma de lufadas; → Calor excessivo (nota-se pela temperatura na porta); → Pequenas chamas ou inexistência destas; → Resíduo da fumaça impregnando o vidro das janelas; → Pouco ruído; → Movimento do ar para o interior do ambiente quando alguma abertura é feita (em alguns casos ouve-se o ar assobiando ao passar pelas frestas). A combustão pode ser classificada conforme a sua velocidade em: → Completa, incompleta, espontânea e explosão. Completa: É aquela em que a queima produz calor e chamas e se processa em ambiente rico em oxigênio. Incompleta: A queima produz calor e pouca ou nenhuma chama, e se processa em ambiente pobre em oxigênio. Combustão espontânea: Alguns materiais entram em combustão sem fonte externa de calor (materiais com baixo ponto de ignição) Explosão: É a queima de gases (ou partículas sólidas), em altíssima velocidade, em locais confinados, com grande liberação de energia e deslocamento de ar. A influência dos materiais no desenvolvimento de incêndios. A proporção de um incêndio está diretamente ligada às características dos materiais presentes no ambiente em chamas. “O tempo gasto para o incêndio alcançar o ponto de ignição generalizada é relativamente curto e depende, essencialmente, dos revestimentos e acabamentos utilizados no ambiente de origem, embora as circunstâncias em que o fogo comece a se desenvolver exerçam grande influência”. A possibilidade de um incêndio evoluir ou extinguir depende de alguns fatores: 1. Quantidade, volume e espaçamento dos materiais combustíveis no local; 2. Tamanho e situação das fontes de combustão; 3. Área e locação das janelas; 4. Velocidade e direção do vento; 5. A força e dimensão do local. Resistência das estruturas do fogo: É denominada como a capacidade dos elementos estruturais de suportarem por determinado período, aos intensos fluxos de energia térmica liberada na fase da inflamação generalizada. Descreva quais as fases do fogo. ( ) Fase Inicial ( ) Fase de Queima Livre ( ) Fase de Queima Lenta 1 - Nesta fase o oxigênio contido no ar está significantemente reduzido e o fogo está produzindo vapor d’água, dióxido de carbono, monóxido de carbono e outros gases. grande parte do calor está sendo consumido e a temperatura do ambiente ainda está pouco acima do normal. 2 - Nesta fase, o ar que é rico em oxigênio, é arrastado para dentro do ambiente pelo efeito de convecção e isto força a entrada de ar fresco pelas aberturas nos pontos mais baixos do ambiente. Os gases aquecidos se espalham e preenchem o ambiente, forçando o ar frio a permanecer junto ao solo. 3 - Nesta fase, o fogo consome oxigênio até atingir um ponto onde o comburente é insuficiente para sustentar a combustão, assim as chamas podem desaparecer se não houver ar suficiente para mantê-las. Nesta fase o ambiente torna-se completamente ocupado por fumaça densa e os gases se expandem, saindo por todas as fendas em formas de lufadas. E qual dessas fases ocorre o Flashover? (v) (f) ( ) Na fase de Queima Livre, quando alguns combustíveis atingem seu ponto de ignição. O que é Flashover? ( ) Quando determinados combustíveis atingem seu ponto de ignição, haverá uma queima instantânea e concomitante desses produtos, o que poderá provocar uma explosão ambiental, ficando toda a área envolvida pelas chamas, que é o Flashover. O que é Brackdraft? ( ) O carbono é um elemento abundante, e quando o oxigênio é encontrado em quantidades menores, o carbono livre é liberado (cor preta da fumaça). Quando ocorre a fase de Queima Lenta em um incêndio, a combustão é incompleta porque não há oxigênio suficiente para sustentar o fogo. Porém se este calor desta fase continuar, as partículas de carbono não queimadas estarão prontas para se queimar assim que o oxigênio for suficiente, e na presença deste oxigênio o ambiente explodirá Qual a principal medida para impedir o surgimento de um Brackdraft? ( ) Uma ventilação adequada permite que a fumaça e os gases combustíveis superaquecidos sejam retirados do ambiente, evitando assim o Brackdraft Quais as formas de combustão? ( ) Combustão Completa, Combustão Incompleta, Combustão Espontânea e Explosão. Descrever combustão espontânea ( ) Quando existe o armazenamento de alguns vegetais que podem fermentar, essa fermentação produz calor e libera gases que podem incendiar. Alguns materiais entram em combustão sem fonte externa de calor, outros entram em combustão à temperatura ambiente ou mesmo, pode acontecer a combustão na mistura de determinadas substâncias químicas Descreva o fenômeno da explosão. ( ) É a queima de gases em alta velocidade, em locais confinados com grande liberação de energia e deslocamento de ar. Combustíveis líquidos acima da temperatura de fulgor, liberam gases que podem explodir na presença de uma fonte de calor. >